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quinta-feira, 30 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
sinopse : Unidos da Tijuca 2013
"Desceu num raio, é trovoada! O deus Thor pede passagem para mostrar nessa viagem a Alemannha encantada" | |
A Unidos da Tijuca mostra, em 2013, ano da Alemanha no Brasil, todo o encanto da cultura alemã e sua importância na história da humanidade. A contribuição desse país, que é uma das maiores potências do planeta, atravessa todos os campos do conhecimento: ciência e tecnologia; arte e cultura. Para celebrar esse encontro e conquistar a Avenida num instante, um raio cruza a passarela e aproxima dois mundos tão distantes. Odin envia seu filho, o poderoso Thor, para conduzir seres mágicos dos tempos pagãos, anões e gigantes, dragões e duendes, elfos e gnomos pela Sapucaí e revelar a força da influência alemã. Esses conhecidos personagens inspiram até hoje as mais diversas produções artísticas. Habitantes de florestas sombrias brincam com a imaginação humana, atiçam a curiosidade, impondo oráculos e segredos, construindo um imaginário misterioso e caótico que só os deuses podem controlar. Os personagens da mitologia nórdica foram amplamente divulgados pela Alemanha e alimentam histórias extraordinárias entre homens e divindades. Essa força criativa produz obras revolucionárias e revela grandes nomes que povoam a galeria de gênios da arte e da cultura que inspiram autores no mundo inteiro: as sinfonias de Beethoven; o teatro crítico de Bertolt Bretch, que desfila mendigos, bandidos, prostitutas e vigaristas; a literatura de Goethe e o mito de Fausto, que vende sua alma ao diabo para satisfazer seus desejos impossíveis. Das telas do cinema alemão dos anos de 1930, surgeO Anjo Azul, um típico cabaré em sua atmosfera nebulosa de sedução e prazer. De onde vem tanta criatividade? Que outros lugares e personagens fantásticos de nossa infância foram recolhidos às páginas dos livros e se tornaram universais para povoar todos os mundos em todas as linguagens? Era uma vez... um jeito de brincar a vida inteira para que nem o tempo se canse de recriar novas brincadeiras. Quem criou aqueles momentos de construir cidades, cenários e cenas onde pequenos personagens e peças são montados e desmontados para divertir as crianças? Quem inventa encontra soluções simples ou descobre formas inovadoras de transformar. Ousa libertar a palavra presa aos manuscritos, torná-la impressa, ao alcance de todos. É capaz de aumentar a velocidade, provocar o deslocamento rápido, o desenvolvimento. O inventor coloca motor no automóvel, dispara como um foguete, como um raio! Novas tecnologias e descobertas levam a outros lugares e conquistam um futuro inventado, planejado. E quem enfrentou o desafio de se antecipar, partir mais cedo e chegar nessas terras tão distantes num tempo em que atravessar não durava só um instante? Imigrantes aqui semearam os gostos de outra terra. Beberam, comeram e plantaram os frutos da Alemanha. E misturaram isso tudo no país que tudo mistura. Vai trovejar na Avenida e cair raio o ano inteiro pra festejar a Alemanha desse jeito brasileiro! Isabel Azevedo Simone Martins Ana Paula Trindade Paulo Barros |
sinopse : salgueiro 2013
"Fama" | |
Num dia perdido na Antiguidade Um cara sacou com sagacidade Que o tempo passa e a vida é breve - Vou deixar a minha marca mesmo que ela seja de leve Então faraó faz da tumba moradia Vestiu-se de múmia, a sua fantasia E assim se tornou peça de museu, Atua no cinema pra dizer que não morreu A Fama atrai os conquistadores O Grande Alexandre cortejou os escritores Mandou os poetas divulgarem o que ele fez E assim na história ele teve a sua vez Ora se esconde, ora se revela A máscara no rosto é uma interrogação Não sei se a mocinha é princesinha bela Se diz uma mentira, e tem cara de fera! E lá na Europa, um nobre de bom trato Chamou o pintor pra fazer o seu retrato e Luís Quatorze entrou pra galeria E o três por quatro ganhou a freguesia É muito importante saber que eu existo Os Beatles seriam mais famosos do que Cristo? John Lennon pirou numa onda brava Tem caras tão famosas quanto a foto de Che Guevara Calma Beth! Não vou jogar confete Eu vou criticar você e lançar na internet Se quer estar bem na foto tipo modelo fashion que tal umas comprinhas no photoshopíng? boca, olho, nariz e "mucho más" você vai se transformar numa sereia TOP! Deixe que a fama te leve e afama Deixa ela falar, que é que tem Vou brilhar Eu estou fazendo tudo para aparecer Que tal bater a foto assim juntinho com você? Há mais de vinte anos Já conto as linhas do tempo Minha marca já deixei, e com isso me contento Fama que não se contesta Já virei "arroz de festa"! Mas é preciso ter cautela Pra "mosca azul" não te picar Porque na vida é assim Um sobre e desce sem parar e na televisão, na revista ou no jornal A fama disputa lugar no carnaval Apenas, diferente, eterno e guerreiro Quem corre mundo afora é a fama do Salgueiro! Carnavalescos: Renato Lage e Márcia Lage" |
sinopse : vila isabel 2013
"A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo - "Água no feijão que chegou mais um" | |
Essa dedicação às atividades rurais gera milhões de empregos e riquezas, colaborando para a grandeza do nosso país. A prosperidade nacional se deve aos milhões de homens, mulheres e jovens que se dedicam ao cultivo de nosso solo fértil. O brasileiro tem fama de ser hospitaleiro e cordial. É bem verdade que um cafezinho já serve pra quebrar o gelo nas reuniões, pra esticar uma conversa, na mesa, depois da refeição. E aquela visita inesperada ou convidado de última hora, sempre é bem-vindo. Afinal de contas, onde come um comem dois, ou sempre podemos botar “água no feijão, que chegou mais um...”. (Jorginho do Império) A natureza generosa nos dá o feijão nosso de cada dia, o trigo do pão também, e o milho de fubá, e o arroz, e a cebola pra temperar, o alho, e a mandioca para fazer farinha, pra acompanhar... “No recanto onde moro, é uma linda passarela O carijó canta cedo, bem pertinho da janela Eu levanto quando bate o sininho da capela. E lá vou pro meu roçado, tendo Deus de sentinela Tem dia que meu almoço, é um pão com mortadela, Mas lá do meu ranchinho, a mulher e os filhinhos, Tem franguinho na panela” (Lourenço e Lourival) “Que vidinha simples, que vidinha boa A bóia é sagrado frango e quiabo Acompanhado de ovo caipira, arroz e feijão Depois do almoço sem muito esforço Encosto meu corpo no barracão”. (João Carneiro e Capataz) Esse mundo natural pródigo é o orgulho do país. Da terra vem a riqueza da nação. É do solo que nasce o engrandecimento da pátria. É dos produtos oferecidos pelos seus verdes lindos campos que conseguirá progredir. Portanto, é das suas terras, imensas e extensas, que a providência divina ofertou, que virá a sua transformação em celeiro agrícola da humanidade: a maior região produtora, fornecedora e abastecedora de alimentos do planeta terra. E quem será o responsável por cuidar do seu solo fértil? O agricultor, esse trabalhador extraordinário, arrojado, competente, que tem na terra o seu precioso bem. O homem do campo terá a missão de torná-la próspera, inseri-la no concerto das nações civilizadas, ampliando os cultivos, sem jamais destruir a natureza, os verdejantes bosques. Dos produtos agrícolas, virá a transformação do Planeta Faminto, num mundo de mesa farta e sonhos possíveis. “Enquanto uns fazem guerra Trazendo fome e tristeza, Minha luta é com a terra Pra não faltar pão na mesa” (Joel Marques e Maracaí) “Mulher, você vai gostar To levando uns amigos pra conversar Eles vão com uma fome que nem me contem, E vão com uma sede de anteontem, E vamos botar água no feijão...” (Chico Buarque) Eis a terra sustentável por natureza, e que pode ser mais. Afinal, aqui por estas bandas... “tudo que se planta dá”. Mas com o pensamento voltado para as necessidades dos comensais do grande banquete diário e os anseios do planeta onde vivemos, sem afetar as possibilidades de onde viverão os nossos filhos e netos, aproveitando com inteligência, cada palmo deste chão. Multiplicai os alimentos, mas sem ampliar as áreas de cultivo! “Eu tenho um coqueiro grande que só dá coquinho... Quando eu quero um coco grande, tem que ser do coqueirinho...”. Tamanho nem sempre é documento. Precisamos aprender com o coqueirinho, a aproveitar cada centímetro da plantação, produzindo mais, com astúcia. Para não desgastar os solos, a solução é o plantio feito na palha de culturas anteriores! Várias etnias se agregaram às três raças formadoras da nação - o branco, o negro e o índio – para formar a nossa tradição agrícola. Imigrantes, como os alemães, os japoneses, e os italianos, e outros em menores grupos, se dedicaram igualmente à agricultura. Assim como a agricultura, a música do campo é a origem do Brasil. “moda bem tocada é aquela que desperta em nós uma saudade que agente nem sabe do quê...”. O som da viola canta a música do campo e conta a história daqueles que vivem da terra, que lutam, que prosperam e fazem o país crescer. A moda de viola trás a saudade dos tempos de outrora, mostra a vida cantada em versos simples e retrata a obra magnífica do homem do campo, do agricultor que com afinco, dedicação e conhecimento transforma a terra em riqueza. Segundo Câmara Cascudo, “somos filhos de raças cantadeiras e dançarinas”, o que ajudou na estruturação da música do campo. O violeiro é aquele que por instinto lê os sinais da natureza e os interpretam. Tem na sentimentalidade a bússola com que se orienta no mundo. É um artista que, nas asas da tradição, canta querências e saberes poetizados. “passo por cima das nuve Esbarrando no trovão Danço no meio da chuva Bem no meio do clarão...” (Lourival dos Santos e Priminho) A primeira fábrica de viola nasceu na fazenda Córrego da Figueira, em Campo Triste, fábrica de viola da marca Xadrez. “Na Fazenda Figueira O Dego e o seu irmão Entraro na mata virge A procura de madera Pra fazê uma viola E já fizero a primeira” (Antonio Paulino) “Esta viola vermelha Cor de bandeira de guerra Cor de sangue de caboclo Cor de poeira da terra”. (Tião Carreiro e Jesus Belmiro) “O som da viola bateu No meu peito doeu meu irmão Assim eu me fiz contador Sem nenhum professor”. (Peão Carreiro e Zé Paulo) “Ai, a viola me conhece Que eu não posso cantá só Se eu sozinho canto bem Em junto canto mió” (Carreirinho) “Minha viola Ta chorando com razão Por causa duma marvada Que roubou meu coração”. (Noel Rosa) O mundo da música é o da alma humana, e esta, na cidade ou no campo, não tem limite. A poesia se entrelaça com as paisagens, e as paisagens com os sentimentos. “O rio Piracicaba vai jogar água pra fora Quando chegar a água Dos olhos de alguém que chora Pertinho da minha casa Já formou uma lagoa Com lágrimas dos meus olhos, Por causa de uma pessoa”. (Lourival dos Santos, Tião Carreiro, e Piraci) “Eu fiz promessa Pra que Deus mandasse chuva Pra crescer a plantação”. O povo recorre a promessas quando a chuva não vem. Neste caso, a promessa foi paga com três pingos... “Um, foi o pingo da chuva, Dois caiu do meu oiá”. (Raul Torres e João Pacífico) Até os santos ficam de castigo, sendo trocados de Igreja, talvez pra prestarem mais atenção pros problemas do campo. “São José de Porcelana foi morar Na matriz da Imaculada Conceição A Conceição, incomodada, Vai ouvir nossa oração Nos livrar da seca, da enxurrada Da estação ruim. Barromeu pedra sabão vai pro altar Pertence a estrela mãe de Nazaré A Nazaré vai de jumento Pro mosteiro de São João E o evangelista, pra basílica de S. José Se a vida mesmo assim não melhorar Santo que quiser voltar pra casa Só se for a pé”. (Chico Buarque) Os animais e as plantas também são assuntos recorrentes das modas de viola. “Canta, canta Bem-te-vi Pra mim ouvir Canta, canta sabiá Pra me consolar” (Alvarenga e Ranchinho) “Quero ouvir a siriema Cantar por ti, Iracema No nosso jardim em flor”. (Mario Zan) “Comprei um casco chapeado Uma baldrana macia Um colchonilho dos brancos Pra minha besta rosia Um peitoral de argolinha E uma estrela que bria Fui dá uma passeio em Tupã Só pra vê o que acontecia”. (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto) A música do homem do campo tomou grande impulso de divulgação nos anos vinte do século passado, graças as primeiras gravações. Hoje, a música é divulgadíssima. São realizados grandes shows. Os temas também evoluem, as técnicas de plantação também se sofisticam, mas a alma que os embala é a mesma, a alma caipira e brasileira. “Baile na roça, meu bem, se dança assim, Pego na cintura dela e ela tarraca em mim E o sanfoneiro toca, toca alegria, Vamo, vamo minha gente até o clarear do dia Dança, dança com a morena, dança, dança, com a loirinha, Começa o baile na tuia e termina na cozinha. Viva o baile da roça, viva a noite de S. João E o povo brasileiro conservando a tradição”. (Tunico e Tinoco) Hoje, o samba, homenageia o agricultor! Os sambistas celebram e eternizam esse personagem de real valor! A viola se junta aos pandeiros, chocalhos e surdos de primeira, para unir a cultura do sambista com a do homem do campo, numa grande festa de celebração da colheita. E, neste palco iluminado, por confetes e serpentinas, a Vila de Noel e de Martinho vem homenagear essa figura notória, original e bem brasileira: o agricultor. Ele merece o nosso respeito!!! É o agricultor brasileiro ajudando a alimentar o mundo!!! Autores do Enredo: Rosa Magalhães (Carnavalesca), Alex Varela (historiador) & Martinho da Vila |
sinopse : Beija flor 2013
"Amigo Fiel" | |
Quando o Homem deixou de ser nômade para fixar sua morada, deixei de ser selvagem para acompanhá-lo, e me tornei o fiel amigo dos viajantes, ajudando a matar a sua sede, uma vez que com o bater dos meus cascos no solo, descobri e fiz jorrar refrescantes fontes de água. Usei ainda a minha força para a agricultura e migração, transportando homens e mercadorias, de um lado para o outro, fazendo crescer os povos. Com o florescer das grandes civilizações, preparei-me para as adversidades. Desempenhei um papel fundamental de força e fidelidade, indispensável nas disputas por poder e glória, nas lutas engajadas por imponentes realezas. Vi-me rodeado por escudos e lanças, espadas e vitórias. Materializei-me como um gigante cavalo de madeira, invadindo e destruindo Tróia, como um “presente de grego”, atravessando assim o limiar do tempo e do espaço. Eternizado em lendas num mundo de encantamento, povoei a mente de povos antigos. Entre os deuses, fui escolhido o condutor divino das cortes celestiais, criando um misticismo riquíssimo de significados, que influenciaram o comportamento humano e o infinito de sua imaginação. Sob a forma de um magnífico presente de Alah, sou o símbolo da criação ao reunir em meu espírito as qualidades de outros animais: olhos tão potentes quanto os da águia, o faro tão sensível quanto o do lobo, a velocidade da pantera, a resistência do camelo, a coragem do leão, a memória privilegiada do falcão, a elegância do caminhar da corsa e a fidelidade indiscutível do cão. E no fogo cigano da purificação, conduzi meu senhor aos campos celestes da libertação final. Com quatro patas e uma força incrível, fui o companheiro legítimo que puxou carroças, charretes, carruagens e bondes, ajudando os caixeiros viajantes, facilitando o comércio, e colocando o mundo em movimento e expansão. Ao chegar na Europa, centro do Velho Mundo, tornei-me a relíquia da nobreza. Em Portugal, conhecido como Alter-Real, a estrela que voa, fui a raça estimada pela Corte lusitana. No então chamado Novo Mundo aportei, sendo presenteado pelo rei português ao Barão de Alfenas, e do cruzamento com as raças ibéricas, que aqui chegaram na época da colonização, renasci como o sangue puro do Brasil, no sul de Minas Gerais. Terra que reunia diversos núcleos produtores como ouro, pedras preciosas e café, que garantiam o abastecimento da corte, então sediada no Rio de Janeiro. Quantas viagens eu fiz por essas fazendas e pelos caminhos da Estrada Real entre Minas e Rio, onde transitavam vários protagonistas da história construída sobre o meu dorso. Surgi como a estrela dessa terra... Eu sou o Mangalarga Marchador; um animal sem fronteiras, uma grande paixão, de beleza forte, andar macio e comodidade que me fizeram brilhar. Sou esplendoroso, ágil, leve, sadio, ativo e dócil, detenho qualidades extraordinárias que lançam a minha raça, genuinamente brasileira, no cenário mundial, espalhando-se pelos caminhos da vida. Laíla, Fran Sérgio, Ubiratan Silva, Victor Santos, André Cezari (Carnavalescos) e Bianca Behrends (Pesquisadora) |
sinopse : grande Rio 2013
"Amo o Rio e vou à luta: Ouro negro sem disputa... Contra a injustiça em defesa do Rio" | |
Uma Inspiração… [...] - o petróleo é muito novo – prosseguiu o geólogo. – não tem um século de vida, pois praticamente começou em 1859 com o poço do Coronel Drake. Quando o petróleo apareceu em cena, o grande combustível era o carvão de pedra. E talvez que quando o petróleo acabe tenhamos que voltar ao carvão de pedra, muito mais abundante na natureza. Mas a culpa do petróleo acabar depressa vai caber aos americanos. Tiram petróleo demais; gastam-no demais. Quantos milhões de anos não levou a natureza para fabricar cada bilhão de barris que eles extraem anualmente? Nem tem conta. O petróleo é filho do sol, como também o carvão de pedra. O Sol é fonte da vida e, portanto, a fonte da matéria orgânica que gera o petróleo. Logo, o petróleo é o sol – são os raios dum sol de milhões de anos atrás que ficaram enterrados no seio da Terra. Os homens, esses engenhosos bichinhos, furam o chão e desenterram os raios de sol líquido. E os reduzem a gasolina, a querosene, a óleo combustível, a óleo lubrificante, a parafina, a supergás, a quase 300 produtos diferentes. Até perfumes eles tiram do petróleo bruto. E com esses ingredientes operam-se prodígios – sobretudo em matéria de transportes. Continuamente, pelo mundo inteiro, milhões de baratinhas metálicas, chamadas automóveis, percorrem os caminhos e as ruas em todas as direções. Cada vez mais o céu se enche das gigantescas aves mecânicas, chamadas aviões. Por cima dos mares correm aos milheiros os navios tocados a petróleo. Pelo seio das águas sulcam os submarinos movidos a petróleo. Por toda parte fábricas e mais fábricas rodam sem parar, graças à força do petróleo. O petróleo transformou-se no motor do mundo. - Por quê? - Porque não passa de energia mecânica sob forma líquida, facilmente transportável para todos os pontos da Terra. Que é uma caixa de gasolina? São milhares de calorias enlatadas. Cada litro de petróleo, quando queimado produz 12 mil calorias – muito mais que o carvão de pedra, a lenha e todas as coisas de queimar. Colocado num motor, esse petróleo se transforma em energia mecânica, a serviço de todos os trabalhos do homem – para puxar carros, para mover navios ou aviões, para levantar pesos nos guindastes, para movimentar as mil máquinas das fábricas, para tudo quanto o homem faz com o fogo ou com as pequeninas explosões dos gases. [...] Fonte: LOBATO, Monteiro. O Poço do Visconde. São Paulo: Brasiliense, 1965. Intenção do Enredo A G.R.E.S. Acadêmicos do Grande Rio inspirada por seu amor ao Rio de Janeiro se une para criar seu próprio manifesto a favor do clamor popular focando nos direitos aos benefícios provenientes sobre a produção petrolífera do nosso Estado; o Rio de Janeiro produz 83% de todo o petróleo existente no território nacional. Temos o ônus, merecemos o bônus! Muitos municípios – incluindo a nossa capital – são beneficiados por esses dividendos, promovendo melhorias, nos mais variados segmentos, como mobiliário urbano, segurança, transportes, inserção social entre outros. Traduzindo plasticamente toda esta cadeia, mostraremos em nosso desfile não só a produção e seus benefícios diretos como a formação de mão de obra qualificada dedicada à mesma. Estendendo estes benefícios ao crescimento urbano dos municípios, as melhorias se fazem notórias na educação, saúde, reorganização e expansão geográfica dos espaços, aglutinando a população e aos que lá chegam proporcionando mais conforto local em um todo. Entretanto, todas estas melhorias provocam mais gastos às suas prefeituras e obviamente os “Royalties” na maioria dos casos são a única fonte para a manutenção operacional e financeira do município. Está aqui o cerne desta questão tão polêmica no âmbito político com projetos de leis que ainda não foram votadas nas esferas de Brasília, que visam à diluição destes proventos entre todos os municípios da Federação. Caso isso ocorra, os atuais municípios beneficiados não conseguirão sobreviver dos parcos recursos que restarão e como conseqüência será notória a degradação urbana e sua falência administrativa e financeira causando danos irreversíveis para estes logradouros e sua população não atendida. A criação deste repasse, inicialmente, visa à manutenção do equilíbrio ecológico com varias medidas de contenção, projetadas para cada região, onde equipes de técnicos das mais variadas especialidades dedicam-se a minimizar o possível desastre à biodiversidade local que, certamente, atingiria toda a população. Atualmente o Carnaval é a maior e mais espetacular festa popular onde podemos sambar brincar e nos divertir na maior liberdade, mas também nos dá a possibilidade de atingir os corações dos que nos acompanham in loco ou através dos mais variados meios de comunicação com enredos que espelham quem somos – o que queremos e merecemos – e este com certeza nos toca diretamente – o respeito ao nosso querido Estado do Rio de Janeiro e aos que aqui vivem e trabalham. Somos uma massa homogênea, consciente de seus deveres clamando por seus direitos em uma só voz a levantar a bandeira contra a [...] “Injustiça em defesa do Rio”… Roberto Szaniecki Carnavalesco SINOPSE SETORIZADA PARA COMPOSITORES Introdução: A descoberta de petróleo na camada pré-sal, localizada a 7 mil metros abaixo do nível do mar em uma área de 200 quilômetros de largura e 800 quilômetros de extensão, pode colocar o Brasil entre os maiores produtores mundiais de petróleo. Ainda não foi totalmente estabelecida a quantidade exatas de petróleo na camada pré-sal, os impactos ambientais, além das regras para a exploração desse petróleo, porém a distribuição dos royalties sobre esta produção além da já existente, vem sendo um dos assuntos mais discutidos sobre o pré-sal. O termo “royalties” originou-se na Inglaterra, no século XV. Ele foi criado como uma forma de compensação (pagamento) à realeza em virtude de disponibilizar suas terras à exploração de minério. Atualmente, esse termo é utilizado para definir o pagamento ao dono de uma patente. No Brasil, o valor arrecadado pelos royalties do petróleo é dividido entre a União, estados e municípios produtores ou com instalações de refino e de auxílio à produção. Mostraremos através dos setores os benefícios que a indústria do petróleo proporciona ao Estado do Rio de Janeiro e aos Municípios diretamente ligados a esta produção e também as conseqüências danosas no caso de faltarem os recursos necessários para o desenvolvimento social, urbano e ambiental provido por estes “ROYALTIES”. Abertura: A Plataforma da Produção. Conhecimento, coragem, força e determinação. Uma plataforma de extração de petróleo é como um grande conjunto de engrenagens que forma um motor perfeito. Desta estrutura partem homens bravos e suas máquinas maravilhosas que, como um cardume em deslocamento, vai até o limite de suas forças para conseguir extrair do fundo do mar azul o ouro negro e líquido que vai impulsionar o nosso desfile. Abrimos o nosso desfile com a frenética produção e toda a operação em alto mar para a extração, transporte e refino do petróleo que é a mola mestra da aquisição dos dividendos sociais e financeiros que mostraremos. Plasticamente reproduziremos as Plataformas com o vai e vem de veículos de transportes, o trabalho insalubre e também as refinarias transformando o OURO NEGRO em produtos para a comercialização. Setor 1: Produtos Petrolíferos. O mundo é um ser vivo, é como uma máquina que precisa se manter lubrificada para o bom funcionamento. O petróleo é o sangue que movimenta esse ser, esse “ecossistema” onde tudo é interligado. Cada parte trabalhando pelo bem do todo: desde o transporte deste ouro líquido e negro até o processamento e, posteriormente, o escoamento e a utilização dos produtos gerados a partir dele. Neste setor abriremos o leque de possibilidade de produtos e suas aplicações no nosso cotidiano. Os combustíveis que movem grande parte da economia do País pelas estradas, ferrovias, espaço marítimo, fluvial e aéreo. O uso dos materiais plásticos e suas variantes, borrachas sintéticas e componentes químicos e suas utilidades. Tudo isso visando à importância destes industrializados no nosso dia a dia, sem que nos apercebamos dos mesmos. É uma demonstração da inegável versatilidade destes derivados do petróleo. Setor 2: Mão de Obra da Indústria Petrolífera O petróleo gera o progresso, estimula o crescimento e o alcance de novas tecnologias. Faz-se necessária a formação e o aperfeiçoamento profissional. Impulsiona o saber para o bem fazer, como uma grande corrente que gira como força motriz do ciclo “conhecimento – aplicação –produtividade – riqueza”. Com a expansão desta indústria e a demanda cada vez maior da produção, o interesse na formação de profissionais dedicados a essa área tem se tornado o foco das empresas diretas e indiretamente ligadas ao setor para suprir as lacunas do crescimento exponencial das mesmas. A Indústria Naval “OFF-SHORE” absorve metalúrgicos, técnicos em eletrotécnica e eletrônicos, profissionais em áreas de hidráulica, cientistas e pesquisadores de materiais e produtos são alguns dos muitos profissionais requisitados. Como dito antes, operários, técnicos e acadêmicos também apóiam como satélites toda a produção. Começam assim as vantagens desta demanda, pois o investimento na formação destes especialistas cria toda uma teia de pessoas dedicadas a ensinar e aplicar seus conhecimentos para o progresso e excelência destes profissionais sempre tão exigidos. Traduzindo em melhores aplicações dos recursos diretos e indiretos, obviamente beneficiam os que se dedicam a tal, melhores salários e condições de vida. Os municípios e as cidades também se preparam para receber o alvo desta demanda provocando um crescimento demográfico que tem de ser atendido em seus anseios e necessidades, os quais, nos próximos setores serão vistos. Setor 3: Educação, Esporte, Lazer e Inclusão O progresso proporciona o direito à cidadania. Para o bem viver, mens sana in corpore sano. Cidades que respeitem o cidadão e lhes dê acesso ao saber, a Arte, cultura, esporte, saúde e oportunidade de uma vida digna e feliz. Dando continuidade aos processos de melhoria de vida nos logradouros em desenvolvimento a aplicação dos recursos do petróleo vão em direção ao social. O dinamismo dos trabalhos dessas comunidades exige iniciativas que facilitem a população. A criação de creches, a melhoria do ensino: básico, médio e superior vira prioridade. Aliado a estas demandas, o esporte e o lazer complementam as ações educacionais e independentes, projetos nas áreas artísticas como: dança, teatro, artesanato entre outros, potencializam novos talentos promovendo uma perspectiva mais otimista para o futuro. Outras ações a serem citadas direcionam-se a terceira idade com a oportunidade de alfabetização e campanhas para a melhoria da saúde e incentivo ocupacional criando cooperativas e associações de várias ordens, gerando oportunidades àqueles que já não se encontram no mercado de trabalho formal e lícito. Setor 4: O equipamento Urbano e a preservação do Patrimônio Histórico Cuidar do que é nosso, preservar o passado para melhor construir o futuro. Não podemos perder a poesia de ver os barcos voltando ao final da tarde depois de um dia de pesca. O puxar ritmado das redes, comprar o peixe na beira da praia. Ter o prazer de um mergulho num recife de corais. O passeio na antiga praça, o namoro em frente ao coreto. O bucólico repicar dos sinos da Igrejinha ou apenas apreciar as sacadas dos antigos casarios em total harmonia com as modernas construções. Passado preservado, presente garantido e futuro promissor através dos investimentos proporcionados pelos recursos do petróleo que impulsionam o turismo e o crescimento das cidades sem detrimento de sua história promovendo o progresso com qualidade. As prefeituras das cidades beneficiadas acabam por priorizar também as obras de infra-estrutura para melhorar o Equipamento Urbano. Água, esgoto, energia elétrica, asfalto e todo o processo de modernização local encontram o aporte financeiro para a sua realização. Como conseqüência o conforto urbano abre novas oportunidades de negócios. O incentivo ao turismo é reforçado pelo esforço conjunto na preservação de locais e construções históricas já que a região costeira do norte do estado é bastante representativa do período colonial brasileiro. As tradições de subsistência das regiões também são incentivadas como é a pesca artesanal, com melhores meios de escoamento da produção e construção de equipamentos como: mercados, feiras cobertas, docas, entre outros, além do atrativo das praias e vales pacatos muito freqüentados nas altas temporadas e feriadões. Setor 5: Serviço de Utilidade Pública Nosso desejo e nossa esperança é a de que os royalties do petróleo continuem a ser usados para a maior infra-estrutura das cidades. Saúde, segurança, coleta de lixo, preservação do espaço urbano, são apenas alguns dos aspectos cobertos com os recursos advindos desta compensação financeira aos municípios que produzem ou beneficiam esta riqueza. O aumento proporcional da população demanda mais atenção das prefeituras com os cidadãos. Os implementos de saúde com novos ambulatórios, hospitais e unidades de pronto atendimento (UPA) aos poucos conferem mais qualidade e variedade de especialidades, conferindo a estes locais a independência sobre outros municípios, principalmente, ao Rio de Janeiro Capital. A segurança envolvendo a policia local e estadual também desfruta de investimentos em instalações mais bem equipadas, veículos modernos, novos pontos de apoio para a população em geral e aos turistas, além da manutenção do equipamento existente. Não podemos nos esquecer também da formação de novos profissionais nas áreas já citadas. O cuidado com o parque urbano também passa pela eficiência na limpeza com um serviço mais dinâmico da coleta de lixo e na preservação dos parques e jardins, aliando este último ao patrimônio arquitetônico, confere ares de total organização urbana que todas as cidades buscam em suas administrações. Setor 6: Produção Ambiental e o Caos Como crescer e, ao mesmo tempo preservar? Como explorar sem destruir? Como manter o equilíbrio desse enorme e ao mesmo tempo frágil ecossistema que engloba o mar e a terra? Tirar do fundo o ouro negro sem macular o oceano que o acolhe. O respeito à exuberante natureza que tudo nos proporciona. Esse é o grande enfoque. Essa é a meta a ser alcançada. Essa é a nossa luta! Um dos primeiros princípios para a criação dos repasses dos direitos aos municípios produtores ou beneficiados está ligado diretamente à preservação e contenção de qualquer acidente ambiental. O investimento nesta área passa pela pesquisa e aprofundados estudos do ecossistema local gerando regras capazes de dar contenção e minimizando os danos de algum infortúnio. São biólogos, geólogos, oceanógrafos e toda uma série de profissionais focados neste frágil equilíbrio na terra e no mar. Os estudos desse manancial de vida passam pela catalogação de espécies vivas, gerando um banco de dados e de preservação genética “in vitro” para desenvolvimento imediato e futuro caso um dia, isso seja necessário. Conclusão: Todo potencial de propriedade e crescimento dos municípios e do próprio Estado do Rio de Janeiro está ameaçado caso os recursos dos “Royalties” advindos da produção petrolífera venha a faltar. Esse desenvolvimento dos municípios está diretamente ligado aos proventos que geram no mínimo a manutenção dos projetos já existentes. Sendo direto, grande parte dos municípios simplesmente faliria por não ter como gerar outras fontes de captação capazes de suprir os custos de suas obrigações com o seu chão e sua população. Algumas cidades maiores estariam em problemas sérios nos campos, principalmente nos serviços de segurança pública e saúde, fora a deteriorização do equipamento urbano, já que não haveria o investimento necessário para a manutenção nem do que já existe. Finalmente, incluindo um provável, porém indesejável desastre ambiental tomaria proporções muito maiores por não ter no primeiro momento como se mobilizar de forma rápida e eficiente, o projeto de contenção pré-estabelecido. É uma situação de grande apreensão onde o Estado do Rio de Janeiro e muitas cidades e municípios se encontram. A incerteza toma conta de todos nós e é mais do que louvável levantarmos esta bandeira contra essa injustiça, pois nosso povo muito já fez para crescer com afinco, paixão e trabalho. E não é justo que agora nos tirem a esperança de dias melhores que aos poucos tem se desenhado no horizonte das nossas vidas. A Acadêmicos do Grande Rio em 2013, assim como toda a comunidade de Duque de Caxias, se une a todos os Municípios produtores de Petróleo e em uníssono conclama sua indignação contra o desrespeito de que estamos sendo vitimados. Temos orgulho de ser brasileiros, amamos o RIO e vamos à luta! Roberto Szaniecki Carnavalesco |
sinopse : portela 2013
"Madureira... onde o meu coração se deixou levar" | |
Avenida Presidente Vargas. “Nesta Avenida colorida a Portela faz seu carnaval...” Com o rosto molhado de suor e lágrimas, vejo a minha Escola conquistar a plateia com mais um desfile. Agora com um sabor especial, se aquecendo... “senti meu coração apressado, todo o meu corpo tomado, minha alegria voltar...” E então pensei: “Meu coração tem mania de amor...” E que amor é esse que me conquista a cada dia? Que amor é esse que move toda essa gente? De onde vem isso tudo e como essa história começou? E é isso que vou descobrir. E assim, com a alma aquecida de emoções, lá fui eu para Madureira, de trem, cantando samba, assim como Paulo Benjamin fazia décadas atrás. “Eu canto samba Porque só assim eu me sinto contente Eu vou ao samba Porque longe dele eu não posso viver...” Quero trilhar os caminhos desse povo, como um “peregrino”, descobrir sua gente, sua cultura, sua fé, o seu canto e o seu samba. Descobrir sua história. Pisar onde outrora pisaram tropeiros, escravos, boiadeiros, mercadores e imperadores, caminhos de trabalho e suor, onde antes só se viam fazendas, engenhos e fé, afinal toda essa história começa pela fé. E o povo dança, o povo canta; dança o branco, dança o negro. “Pisei na pedra A pedra balanceou Levanta meu povo Cativeiro se acabou” Negros fugidos, negros forros. Festa, jejum e esmola. Samba, dança, música e religião. Enfrentar a dor através da arte. Casas de umbanda e casas de candomblé, liderança e mistério, atraindo a atenção para a “roça”. Caminhos de terra, caminhos de ferro. E o povo vai chegando, de tudo quanto é direção. Imigrantes de dentro e de fora. Os caminhos viram estradas. Estradas de terra, estradas de ferro. Chega o progresso e com ele os ambulantes, que depois viram mercadinhos, os mercadinhos viram mercados e os mercados viram mercadões. E eu... vou seguindo meu caminho. Vou ouvindo batuques, ritmos e sons. Sons sincronizados, parecendo sapateado. Mas são apenas sons de pés, que dançam, chutam e pulam. Pés que vão construindo outros caminhos. Não importa se num tablado, no asfalto ou na grama, o importante é a ginga, que por vezes me lembra a de um malandro. Como tantos que esta história construiu. Ou como tantos que aqui chegaram para construir outras histórias. Malandros loiros, brancos, mulatos, sararás, crioulos. Assim como as músicas, loiras, brancas, mulatas, sararás e crioulas, ou como se diz agora: black. “No carnaval, esperança Que gente longe viva na lembrança Que gente triste possa entrar na dança Que gente grande saiba ser criança” E o batuque continua. Marchinhas, mascarados, coretos, baianas, blocos de sujo, carnaval... São os caminhos da folia! Caminhos da fantasia, onde cada um é o que deseja ser, onde mulher pode virar homem e homem, virar mulher. E é através da fantasia, do sonho, que nascem duas das maiores Escolas de Samba da história. E que orgulho hoje ver Portela e Império, juntas, a cantar que esse nosso lugar “que é eterno no meu coração. E aos poetas traz inspiração pra cantar e escrever”. Madureira é assim. Amor, atividade intensa, vivida com orgulho suburbano, lugar de morada da altiva nobreza popular, pois aqui reside a Majestade do Samba. “Não posso definir Aquele azul Não era do céu Nem era do mar...” Tantos são os caminhos, e por eles vou atrás de suas histórias, me sentindo cada vez mais parte integrante dela, deste lugar e destes caminhos, que hoje se encontram mais uma vez, afinal... Sou Paulo, sou Paulinho, da Viola e da Portela. E tenho muito orgulho em contar esta história para vocês, afinal... “o meu coração se deixou levar.” E, agora, o mesmo trem que me trouxe, me leva de volta, e continuo batucando, não mais como Paulo Benjamin fazia, mas como todos os Portelenses continuam fazendo ainda hoje, preservando a sua memória e o seu lugar, que eternamente será conhecido como a “Capital do Samba”. “Madureiraaa, lá lá laiá.” Paulinho da Viola, pelas mãos de Paulo Menezes (e mais uma vez os caminhos se cruzam). Este enredo é dedicado aos noventa anos da Portela e a todos os portelenses que, infelizmente, não estão mais entre nós, mas que continuam abençoando a Portela lá de cima, do Olimpo dos sambistas. Enredo e pesquisa: Paulo Menezes e Carlos Monte |
sinopse : mangueira 2013
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sinopse uniao da ilha 2013
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